TEDE Universidade Católica de Santos Programa de Pós-graduação Mestrado em Saúde Coletiva
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Tipo: Dissertação
Título : Prevalênciade alterações auditivas em pacientes soropositivos para o HIV-1/AIDS, com e sem terapia antirretroviral
Autor(es): Ramalho, Melanie Marcon
Primer Consejero: Costa, Sergio Olavo Pinto da
metadata.dc.contributor.advisor-co1: Caseiro, Marcos Montani
Primer miembro de la junta: Pinto, Rosa Maria Ferreiro
Segundo miembro de la junta: Gagliani, Luiz Henrique
Resumen: Sabe-se que o vírus HIV é um vírus neurotóxico e que os medicamentos antirretrovirais são ototóxicos, faz-se a necessidade de se estudar a audição dos pacientes HIV positivo. Objetivo: Determinar a prevalência de alterações auditivas em pacientes HIV positivos, que fazem uso da terapia com antirretroviral em comparação com um grupo de pacientes controles, que não fazem uso desse tratamento. Metodologia: A coleta de dados foi realizada na unidade de saúde - Serviço de Assistência Especializada, situado na Rua José Bonifácio, nº105, bairro Centro, no município de São Vicente SP. A unidade é especializada no tratamento de doenças infecto contagiosas, possui atualmente 2.318 pacientes cadastrados, onde cerca de mil são infectados pelo vírus HIV. A população alvo do estudo foi de pacientes portadores do vírus da imunodeficiência adquirida de ambos os sexos, de qualquer raça e na faixa etária de 18 a 50 anos. Foram avaliados 52 pacientes, 25 que faziam uso do tratamento antirretroviral e 27 que não faziam uso desse tratamento. Os dados pessoais e referentes à terapia medicamentosa foram coletados a partir da ficha de cadastramento da farmácia da unidade de saúde. Foi realizada anamnese, meatoscopia e avaliação audiológica convencional. Resultados: Não foi possível observar diferença estatisticamente significante entre os grupos estudados em relação aos limiares de audibilidade nas freqüências testadas e nos testes de Logoaudiometria. Foi observado que o sintoma mais comum relatado pelos pacientes dos dois grupos foi o zumbido. Em 29,63% dos pacientes em terapia antirretroviral apresentaram esse sintoma e em 12% dos pacientes que não fazem uso da terapia antirretroviral. Pode-se verificar que nos dois grupos ocorreram com mais freqüência a perda auditiva neurossensorial. Ao compararmos alterações auditivas entre os pacientes que fazer uso de TARV, e os que não fazem, obteve-se um valor de p= 0,086. Dos pacientes que utilizam TARV, 40% apresentaram alteração na avaliação audiológica. Conclusão: Diante dos resultados obtidos no presente estudo, podemos concluir que nos dois grupos de estudo houve alteração na avaliação audiológica tonal, porém o grupo que fazia uso da terapia antirretroviral apresentou perda auditiva mais acentuada, sugerindo comprometimento da via auditiva periférica. Apesar de percentualmente os indivíduos em uso de terapia antirretroviral apresentar maiores alterações do que os pacientes que não fazem uso da mesma, esses dados não se mostraram estatisticamente significante. Provavelmente devido à amostragem ser pequena.
Palabras clave : HIV
AIDS
antorretroviral
avaliação audiológica
CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA
Idioma: por
País: BR
Editorial : Universidade Católica de Santos
Acrónimo de la Institución: Católica de Santos
Departamento: Saúde Coletiva
Programa: Mestrado em Saúde Coletiva
Citación : RAMALHO, Melanie Marcon. Prevalênciade alterações auditivas em pacientes soropositivos para o HIV-1/AIDS, com e sem terapia antirretroviral. 2011. 62 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) - Universidade Católica de Santos, Santos, 2011.
Tipo de acceso: Acesso Aberto
URI : https://tede.unisantos.br/handle/tede/585
Fecha de publicación : 24-jun-2011
Aparece en las colecciones: Mestrado em Saúde Coletiva

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