TEDE Universidade Católica de Santos Programa de Pós-graduação Mestrado em Saúde Coletiva
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dc.creatorCouto, Marta Maria Machado-
dc.creator.IDCPF:60229616615por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3415405919770492por
dc.contributor.advisor1Frazão, Paulo-
dc.contributor.advisor1IDCPF:04709664838por
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0336022787699316por
dc.date.accessioned2015-02-04T21:41:59Z-
dc.date.available2009-05-05-
dc.date.issued2008-10-02-
dc.identifier.citationCOUTO, Marta Maria Machado. Desigualdades na evolução dos níveis de saúde no Município de Santos, Brasil, 1991 e 2000. 2008. 88 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) - Universidade Católica de Santos, Santos, 2008.por
dc.identifier.urihttps://tede.unisantos.br/handle/tede/548-
dc.description.resumoO nível de saúde de uma população pode ser medido através da utilização de indicadores de saúde, dentre os quais a probabilidade de morte e a esperança de vida. As desigualdades no nível de saúde de uma população podem estar relacionadas a diferentes condições sócio-ambientais. Objetivo: Descrever a evolução do nível de saúde por bairro na cidade de Santos nos anos de 1991 e 2000 e explorar a correlação com indicadores sócio-ambientais. Métodos: Óbitos de residentes em Santos nos anos de 1991 e 2000 e dados censitários de 1991 e 2000. Foram apuradas taxas de saneamento, escolaridade, renda, esperança de vida ao nascer (EVN) e na faixa etária de 50 a 54 anos (EV50) e probabilidade de morte entre 15 a 29 anos de idade (PMJ). Diferenças absolutas e relativas para quantificação da desigualdade entre os bairros foram analisadas empregando-se risco atribuível populacional e índice de disparidade. Utilizou-se o coeficiente de correlação de Pearson para verificação da correlação entre os indicadores. Resultados: Foram analisados 3.825 óbitos de ambos os sexos em 1991 representando 93,2% dos registros identificados e 3.597 óbitos de ambos os sexos em 2000 representando 94,0% dos registros identificados. A média de EVN para 1991 foi de 78,6 anos e para 2000 81,5 anos. A disparidade entre 1991 e 2000 manteve-se em 10% .A média de EV50 em 1991 foi de 34,6 anos e em 2000 de 35,5 anos. O índice de disparidade aumentou de 20% em 1991 para 23% em 2000. Houve uma redução na disparidade da PMJ de 11% em 1991 para 9% em 2000. A disparidade entre 1991 e 2000 diminuiu em relação aos indicadores de água encanada (de 3 para 1,2%), coleta de esgoto (de 34 para 13%) e analfabetismo (de 76 para 24%). Para renda até um salário, a disparidade aumentou (de 44 para 82%) no período, enquanto que para a renda de dez ou mais salários, ela praticamente não se alterou (de 67 para 66%). Houve uma correlação estatisticamente significativa (p<0,05) entre a EVN de 1991 e os indicadores de coleta de esgoto (r=0,411) e analfabetismo (r=-0,482). A correlação entre EVN e o analfabetismo foi mantida em 2000 (r=-0,414) e houve correlação com renda de até um salário (r=-0,487). A PMJ de 2000 apresentou correlação com o analfabetismo (r=0,619), com a renda de até um salário (r=0,684) e com a renda de 10 salários ou mais (r=-0,575) e uma correlação importante com os indicadores sócio-ambientais água encanada (r=-0,467), coleta de esgoto (r=-0,548), renda de até um salário (r=0,429) e renda de 10 salários ou mais (r=-0,489) do ano de 1991. Com base nas informações produzidas foi observado melhoria na EVN e na EV entre 50 a 54 anos de idade, entretanto a disparidade da EV na senescência aumentou. A PMJ se manteve em torno de 9 óbitos por mil, mas Vila Nova, Centro, Caneleira, Areia Branca e Alemoa apresentaram valores de probabilidade de morte acima de 15 óbitos por mil habitantes de 15 a 29 anos de idade. Além disso, foram identificados os bairros com as piores condições em relação aos indicadores de saúde analisados. A taxa de domicílios ligados à rede de esgoto aumentou, entretanto a taxa de analfabetismo também aumentou. O percentual de chefes de família com renda até um salário mínimo não se alterou, entretanto a disparidade aumentou. Além disso, do ponto de vista dos indicadores sócio-ambientais foram identificados os bairros com piores condições. Caberá aos formuladores e gestores de políticas públicas, o desenvolvimento de mais estudos que aprofundem as causas primárias das desigualdades e as necessárias medidas para reduzí-las.por
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Católica de Santospor
dc.publisher.departmentSaúde Coletivapor
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.initialsCatólica de Santospor
dc.publisher.programMestrado em Saúde Coletivapor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectdesigualdade em saúdepor
dc.subjectesperança de vidapor
dc.subjectprobabilidade de mortepor
dc.subjectindicadores sócio-ambientaispor
dc.subjectíndice de disparidadepor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVApor
dc.titleDesigualdades na evolução dos níveis de saúde no Município de Santos, Brasil, 1991 e 2000por
dc.typeDissertaçãopor
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