TEDE Universidade Católica de Santos Programa de Pós-graduação Mestrado em Saúde Coletiva
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dc.creatorAguiar, Maria Teresa Alves de-
dc.creator.IDCPF:21677175800por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6216463184003006por
dc.contributor.advisor1Andreoli, Sergio Baxter-
dc.contributor.advisor1IDCPF:01069572870por
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3330444987520974por
dc.contributor.referee1Magalhães, Catulo Cesar P. B. de-
dc.contributor.referee1IDCPF:43946860834por
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1322048508379743por
dc.contributor.referee2Pereira, Luiz Alberto Amador-
dc.contributor.referee2IDCPF:02261757824por
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/3924547991056811por
dc.date.accessioned2015-02-04T21:42:00Z-
dc.date.available2009-05-11-
dc.date.issued2008-10-02-
dc.identifier.citationAGUIAR, Maria Teresa Alves de. Evolução dos gastos federais com antipsicóticos atípicos no SUS : de 1999 a 2005. 2008. 51 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) - Universidade Católica de Santos, Santos, 2008.por
dc.identifier.urihttps://tede.unisantos.br/handle/tede/549-
dc.description.resumoEm 1990, os transtornos mentais e neurológicos representaram 10% dos anos de vida perdidos por morte ou incapacidade (Disability Adjusted Life Years - DALY) devidos a todas as doenças. Em 2000, foram 12% e, em 2020, estima-se que chegue a 15%. De todos os anos vividos com algum tipo de incapacidade (Years of Life Lived with Disability - YLD) devidos a doenças, os transtornos neuropsiquiátricos representaram 30,8%, em 2000. Além disso, a prevalência, no ano, dos transtornos mentais é alta, variando, no Brasil, entre 19% e 34%. Assim, estes transtornos representam uma grande sobrecarga, tanto em termos de incapacitações como em termos econômicos. Em 2005, por exemplo, o SUS gastou R$ 800 milhões em procedimentos com saúde mental. Os medicamentos, neste contexto, têm consumido uma grande parte destes recursos. De todo o montante gasto em saúde pelo SUS em 2005, 15% (R$ 120 milhões) foi gasto com medicamentos psicotrópicos, sendo que 75% (R$ 90 milhões) desses foram gastos com antipsicóticos atípicos. Devido à importância crescente deste tipo de droga no total de recursos destinados à assistência psiquiátrica no Brasil, nosso objetivo foi descrever a evolução das despesas federais com medicação antipsicótica atípica na rede de assistência em saúde mental pública brasileira no período de 1999 a 2005. Foram construídas matrizes, a partir de informações disponíveis na base de dados do SUS (DATASUS), acessado na rede WEB, com dados sobre despesas, procedimentos ambulatoriais e hospitalares. Dessas matrizes foram retiradas informações sobre os antipsicóticos atípicos. Observou-se aumento nas despesas com medicamentos da ordem de 1000%, enquanto o aumento dos gastos gerais com saúde e com psiquiatria foi da ordem de 10% cada. A olanzapina foi o medicamento que mais consumiu recursos, representando 46% do gasto com medicação antipsicótica atípica (R$ 62 milhões) em 2005. Estima-se que de 13.165 (tomando 20gm/dia) a 52.663 (tomando 5mg/dia) pacientes receberam do SUS olanzapina, ou seja, de 0,7% a 5,7% da população portadora de transtorno esquizofrênico estimada para 2005. O debate sobre os benefícios da utilização de antipsicóticos atípicos é controverso. Porém, o tratamento com antipsicóticos típicos, é menos custoso do que com os atípicos, sem diferença significativa de efetividade. O valor gasto para ganhar um ano de vida com qualidade, utilizando-se antipsicótico típico e acompanhamento psicossocial, varia de U$ 1.743 a U$ 4.847, por paciente. Ao se utilizar um antipsicótico atípico, esse valor varia de U$ 10.232 a U$ 14.481. Foi possível constatar que o tratamento com antipsicóticos atípicos é oneroso para o sistema de saúde brasileiro e não existem evidências científicas que justifiquem seu uso sistemático na rede de assistência à saúde pública brasileira. Considerando o orçamento atual destinado à assistência psiquiátrica, a continuidade do custeio desta medicação mostra-se inviável.por
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Católica de Santospor
dc.publisher.departmentSaúde Coletivapor
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.initialsCatólica de Santospor
dc.publisher.programMestrado em Saúde Coletivapor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectmedicamentos psicotrópicospor
dc.subjectantipsicóticospor
dc.subjecttratamento transtorno esquizofrênico, custopor
dc.subjectfinanciamentopor
dc.subjectSUSpor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVApor
dc.titleEvolução dos gastos federais com antipsicóticos atípicos no SUS : de 1999 a 2005por
dc.typeDissertaçãopor
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