TEDE Universidade Católica de Santos Programa de Pós-graduação Mestrado em Saúde Coletiva
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dc.creatorSousa, Carlos Alberto Rodrigues de-
dc.creator.ID046.463.273-09pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/4631189228567464pt_BR
dc.contributor.advisor1Marqueze, Elaine Cristina-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1867079714692713pt_BR
dc.contributor.referee1Baleiro, Laura Cristina Tibiletti-
dc.contributor.referee2Nehme, Patricia Xavier Soares de Andrade-
dc.contributor.referee3Marqueze, Elaine Cristina-
dc.date.accessioned2022-09-26T18:31:20Z-
dc.date.available2022-08-22-
dc.date.available2022-09-26T18:31:20Z-
dc.date.issued2022-08-22-
dc.identifier.citationSOUSA, Carlos Alberto Rodrigues de. Efeitos da suplementação de melatonina nos marcadores de risco de diabetes de acordo com o perfil lipídico da dieta em trabalhadoras noturnas. 2022. 115 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Católica de Santos, Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Saúde Coletiva, 2022pt_BR
dc.identifier.urihttps://tede.unisantos.br/handle/tede/7927-
dc.description.resumoIntrodução: As interações entre os relógios circadianos e os principais mediadores da inflamação crônica de baixo grau, associados ao consumo de gorduras, podem ser importantes na manutenção da homeostase metabólica, assim como um risco para o desenvolvimento de comorbidades associadas à obesidade, especialmente, diabetes tipo 2 (DM2). Objetivos: Avaliar os efeitos da suplementação de melatonina nos marcadores de risco de diabetes, de acordo com o perfil lipídico da dieta (pró-inflamatório versus anti-inflamatório) em trabalhadoras noturnas com excesso peso. Adicionalmente, avaliar o efeito da suplementação no perfil de consumo de gorduras. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado, controlado, duplo cego, do tipo crossover com 27 profissionais de enfermagem que trabalhavam em turnos noturnos fixos. O grupo melatonina fez o uso da melatonina sintética (3 mg) somente nos dias de folgas e entre os plantões, ou seja, nos dias em que as mesmas realizaram o sono durante a noite, por um período de 12 semanas. O grupo placebo foi orientado a fazer uso de um comprimido idêntico à melatonina, pelo mesmo período, mas esse era placebo. As participantes preencheram diários alimentares em um dia típico de trabalho e um dia típico de folga no baseline e todos os meses da intervenção, totalizando seis meses. Utilizou-se o software Nutrition Data System for Research (versão 2007) para a avaliação do perfil dietético. O perfil de gorduras dietéticas levou em consideração: gorduras saturadas, monoinsaturadas, poli-insaturadas, trans, colesterol, ácido eicosapentaenoico (EPA) + ácido docosaexaenoico (DHA) e total. Para a caracterização dos ácidos graxos pelas características inflamatórias foram somados as médias de consumo em gramas dos lipídios da dieta do dia de trabalho e de folga, ou seja, no baseline e ao final da primeira e segunda fases do estudo. Posteriormente, foram agrupados conforme a classificação: pró-inflamatórios (gorduras saturadas, gorduras trans e colesterol) e anti-inflamatórios (gorduras monoinsaturadas, poli-insaturadas, EPA+DHA). No baseline e ao final de cada fase do estudo foi realizada a coleta de sangue em jejum para determinação das concentrações plasmáticas de glicemia, insulina, hemoglobina glicada (HbA1c) e HOMA-IR. Para avaliar o efeito da suplementação da melatonina no perfil do consumo de gorduras e nos marcadores de risco DM2, de acordo com o perfil lipídico da dieta, realizou-se um modelo linear generalizado, tendo como variáveis de ajuste a idade, o tempo total de trabalho noturno e o índice de massa corporal (IMC). As análises estatísticas foram realizadas nos softwares Statistica 12.0 e STATA 14.0. Resultados: A idade média das participantes era de 37,1 anos (DP 5,9 anos) e o IMC médio de 29,9 kg/m² (DP 3,3 kg/m²). O tempo médio de trabalho no hospital era de 7,9 anos (DP 3,8 anos) e no trabalho noturno na instituição a mediana era de 5,3 anos (AIQ 2-4 anos). No baseline a média da glicemia, insulina e HbA1c estavam dentro das faixas de referências preconizadas e a mediana do HOMA-IR foi de 3,1 (AIQ 2,0-4,8), valor superior ao recomendado. Sobre as gorduras totais da dieta, 81,5% das participantes apresentaram consumo dentro das recomendações (20-35%), sendo a mediana do consumo de 60,6 g/dia de gorduras (AIQ 28,6-72,7 g/dia). A suplementação de melatonina não modificou o perfil do consumo de gorduras (saturada, trans, poli-insaturadas, monoinsaturadas, EPA+DHA e colesterol), e também não influenciou os marcadores de risco de DM2, segundo o consumo de gorduras pró-inflamatórias e anti-inflamatórias ou gorduras totais. Conclusão: Em suma, a suplementação de melatonina por 12 semanas não teve efeito sobre os marcadores de risco do DM2, de acordo com o perfil de gorduras dietéticas (potencial pró-inflamatório ou anti-inflamatório) em trabalhadoras noturnas com excesso de peso. A melatonina também não modificou o perfil de consumo de gorduras ao longo da intervenção, seja para gorduras totais, dicotomizadas em anti-inflamatórias ou pro-inflamatórias, ou isoladas.pt_BR
dc.description.abstractBackground: Interactions between circadian clocks and key mediators of chronic low-grade inflammation associated with fat consumption may be important in maintaining metabolic homeostasis, as well as a risk for the development of obesity-associated comorbidities, especially type 2 diabetes (DM2). Aims: To evaluate the effects of melatonin supplementation on diabetes risk markers, according to the lipidic profile of the diet (pro-inflammatory versus anti-inflammatory) in overweight female night workers. Additionally, to evaluate the effect of melatonin supplementation on the profile of fat consumption. Methods: This is a randomized, controlled, double-blind, crossover clinical trial with 27 nursing professionals who worked permanent night shifts. The melatonin group administered synthetic melatonin (3 mg) only on days off and between shifts, that is, on days when they slept at night, for 12 weeks. The placebo group was instructed to use a pill identical to melatonin, for 12 weeks, but this was a placebo. Participants performed food diaries on a typical workday and a typical day off at the baseline, and every month until the end of the protocol (6 months). The Nutrition Data System for Research software (2007 version) was used to assess the dietary profile. The dietary fat profile considered saturated, monounsaturated, polyunsaturated, trans, cholesterol, eicosapentaenoic acid (EPA) + docosahexaenoic acid (DHA) and total fat. For the characterization of fatty acids according to inflammatory characteristics, the average consumption in grams of lipids from the workday and day off at the baseline and the end of the first and second phases were grouped (pro-inflammatory: saturated fats, trans fats and cholesterol; anti-inflammatory: monounsaturated, polyunsaturated fats, EPA+DHA). At baseline and the end of each phase, blood glucose, insulin, glycated hemoglobin (HbA1c) and HOMA-IR plasma concentrations were collected. In order to evaluate the effect of melatonin supplementation on the profile of fat consumption and on the markers of diabetes risk according to the lipidic profile of the diet, a generalized linear model was carried out, having as adjustment variables age, lifetime exposure to night work and body mass index (BMI). For statistical analyses, Statistica 12.0 and STATA 14.0 softwares were used. Results: The mean age of the participants was 37.1 years (SD 5.9 years) and BMI was 29.9 kg/m² (SD 3.3 kg/m²). The mean time of work in the hospital was 7.9 years (SD 3.8 years) and the median for night work at the institution was 5.3 years (AIQ 2-4 years). At the baseline, mean blood glucose, insulin and HbA1c were within the reference ranges and the median HOMA-IR was 3.1 (AIQ 2.0-4.8), a value higher than recommended. Regarding total dietary fat, 81.5% of the participants had consumption within the recommendations (20-35%), with a median consumption of 60.62 g/day of fat (AIQ 28.6-72.7 g/day). Melatonin supplementation did not change the fat consumption profile (saturated, trans, polyunsaturated, monounsaturated, EPA+DHA and cholesterol), and did not influence diabetes risk markers, according to the consumption of pro-inflammatory and anti-inflammatory fats or total fat. Conclusion: In summary, 12 weeks of melatonin supplementation had no effect on DM2 risk markers according to dietary lipidic profile (pro-inflammatory or anti-inflammatory potential) in overweight female night workers. Melatonin did not change the profile of fat consumption throughout the intervention, whether for total fats, isolated or dichotomized into anti-inflammatory or pro-inflammatory fats.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Católica de Santospt_BR
dc.publisher.departmentCentro de Ciências Sociais Aplicadas e Saúdept_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsCatólica de Santospt_BR
dc.publisher.programMestrado em Saúde Coletivapt_BR
dc.relation.referencesSOUSA, Carlos Alberto Rodrigues de. Efeitos da suplementação de melatonina nos marcadores de risco de diabetes de acordo com o perfil lipídico da dieta em trabalhadoras noturnas. 2022. 115 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Católica de Santos, Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Saúde Coletiva, 2022pt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectgordura; melatonina; desalinhamento circadiano; trabalho noturno; diabetespt_BR
dc.subjectfat; melatonin; circadian misalignment; night work; diabetespt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVApt_BR
dc.titleEfeitos da suplementação de melatonina nos marcadores de risco de diabetes de acordo com o perfil lipídico da dieta em trabalhadoras noturnaspt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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